Espiritualidade e consumo

Partindo da citação do Lears (pág. 54 do livro da Isleide) sobre como a cultura do consumo nos EUA somente se cristalizou quando a sociedade se afastou dos valores de abnegação do protestantismo em troca de uma satisfação mais imediata (e terrena) dos seus desejos, nossa questão seria algo como "se relegar a espiritualidade a um segundo plano foi um dos fatores que levou à cultura do consumo, pessoas que embarcam em experiências religiosas estariam dando um passo para sair dela?".

Ou seja, se ao buscar uma maior espiritualidade / religiosidade (o que, em geral, recomenda uma redução dos aspectos materiais da vida), as pessoas e grupos que participam de atividades como percorrer o Caminho de Santiago, fazer um retiro num ashram ou visitar santuários como Fátima, Aparecida ou Lourdes estariam dando um passo em direção a quebrar o ciclo do consumo, ou apenas consumindo um determinado tipo de experiência.

Pensamos em partir da perspectiva histórica mencionada no livro, fazer um apanhado geral e mais superficial de alguns exemplos, e aprofundar num caso brasileiro (como a Canção Nova, por exemplo, mas ainda a definir).

Por enquanto, são participantes do grupo: Alessandra, George, Layla, Mônica Monteiro e Pamela.